Arte é técnica, Lucas. Técnica é 99% dedicação + 1% inspiração (terrena ou divina). Se esse postulado foi cunhado por Einstein quando falava de suas descobertas de Física, deve também caber perfeitamente à poesia.
Trabalhar com a poesia é basicamente trabalhar com a metalinguagem - é criar e recriar sua própria língua (ou ainda línguas estrangeiras, se você for deveras habilidoso no ofício) nos confins da sua memória. Tudo o que os anos trouxeram de descoberta, e inserir uma lógica onde antes não havia nenhuma, e criar (ou não) verossimilhança nos seus versos.
Pode ser tudo falso, mas o importante é parecer ser verdadeiro, real. Pode aludir a um mundo imaginário, a um mundo horrível, pode ter humor, pode ser ora discreta e velada, ora escancarada, bocuda.
Poesia é um mundo como qualquer outro: é preciso observar cada passo dado e ver se estamos na trilha adequada ou não. O período de adaptação pode durar anos.
Muito há o que se escrever sobre o processo de criação poético, mas ele se resume basicamente na fórmula "99% dedicação + 1% inspiração (terrena ou divina)".
Agora, se você me perguntar "Como se faz um poema?". Eu responderia: "Não sei. Só sei que a mente dá um mergulho quântico dentro de si mesma, em busca de pistas e rastos do Real, e não são raras as vezes em que o poeta já não volta o mesmo dessas imersões".
O poeta não só parece um louco, mas é, essencialmente, um louco. Fazer poesias é endoidecer por instantes, horas, dias, variando conforme o tamanho e a densidade do poema. E a questão é criar uma coerência com toda essa loucura rolando solta.
É máxico - como se afirmaria na bela língua galega.
Bem-vindo ao clube. Poema é loucura, é desejo, é sonho, realidade... Muitas vezes pessoal. O que me faz pensar que não poderíamos entender de fato, nem que quiséssemos.
Arte é técnica, Lucas. Técnica é 99% dedicação + 1% inspiração (terrena ou divina). Se esse postulado foi cunhado por Einstein quando falava de suas descobertas de Física, deve também caber perfeitamente à poesia.
ResponderExcluirTrabalhar com a poesia é basicamente trabalhar com a metalinguagem - é criar e recriar sua própria língua (ou ainda línguas estrangeiras, se você for deveras habilidoso no ofício) nos confins da sua memória. Tudo o que os anos trouxeram de descoberta, e inserir uma lógica onde antes não havia nenhuma, e criar (ou não) verossimilhança nos seus versos.
Pode ser tudo falso, mas o importante é parecer ser verdadeiro, real. Pode aludir a um mundo imaginário, a um mundo horrível, pode ter humor, pode ser ora discreta e velada, ora escancarada, bocuda.
Poesia é um mundo como qualquer outro: é preciso observar cada passo dado e ver se estamos na trilha adequada ou não. O período de adaptação pode durar anos.
Muito há o que se escrever sobre o processo de criação poético, mas ele se resume basicamente na fórmula "99% dedicação + 1% inspiração (terrena ou divina)".
Agora, se você me perguntar "Como se faz um poema?". Eu responderia: "Não sei. Só sei que a mente dá um mergulho quântico dentro de si mesma, em busca de pistas e rastos do Real, e não são raras as vezes em que o poeta já não volta o mesmo dessas imersões".
O poeta não só parece um louco, mas é, essencialmente, um louco. Fazer poesias é endoidecer por instantes, horas, dias, variando conforme o tamanho e a densidade do poema. E a questão é criar uma coerência com toda essa loucura rolando solta.
É máxico - como se afirmaria na bela língua galega.
"(...) escreveu o que é mais poema
ResponderExcluirQue romance, e poema menos
Que um mito, melhor que Vênus."
Bem-vindo ao clube.
ResponderExcluirPoema é loucura, é desejo, é sonho, realidade... Muitas vezes pessoal. O que me faz pensar que não poderíamos entender de fato, nem que quiséssemos.